Foto: http://portaldalusofonia.blogspot.com/
MARIA DE LOURDES BRANDÃO
( Portugal )
(Um fragmento de biografia:
Maria de Lourdes Nunes de Sá Esteves Brandão de Almeida – que assina os seus livros como Maria de Lourdes Brandão - nasceu em Braga, Portugal, filha de mãe brasileira e pai português.
(...) Aos 15 anos a sua família radicou-se no Rio de Janeiro e sua mãe optou pela nacionalidade brasileira para os filhos. Por isso M.L. se considerou sempre uma autêntica luso-brasileira, com sangue português e brasileiro nas veias e duas Pátrias que ama de igual modo.
· No Rio de Janeiro continuou os seus estudos, cursou Jornalismo e fez o seu estágio no jornal Washington Post. Viveu dois anos nos E.U.A. , onde aprimorou o seu inglês.
(...) 1967- Integra a Associação Brasileira de Jornalistas e Escritores de Turismo e viaja muito. Publica poesias em jornais e revistas. A convite de Gilson Amado apresenta na TV-9 um programa cultural.
(...) Em 1970 M.L. fixa residência em Portugal, no Porto, passando a dividir a vida entre as suas duas Pátrias.
(...) 1994 - Lança o seu livro de poesias VIVÊNCIAS em várias cidades de Portugal, no Brasil e na Espanha.
Ver e ler ,
o texto completo em:
http://asabedoriadeenvelhecer.blogspot.com/2013/09/a-vida-e-obra-maria-de-lourdes-nunes-de.html
SACIEDADE DOS POETAS VIVOS. VOL. XII. Organizadores: Urhacy Faustino e Leila Miccolis. Capa: Vande Rota Gomide.Rio de Janeiro: BLOEOS, s. d. 110 p Ex. bibl. Antonio Miranda
Na atmosfera pura dos campos floridos
no verde dos prados
nesta imensidão de paz que me rodeia
explodem arco-íris que me ofuscam
Do céu descem torrentes de amor
oceanos de esperança
dissolvem-se no ar montanhas de ternura
No lusco-fusco do entardecer
nos clarões vermelhos da alvorada
eu grito aos ventos minha maior ventura
e minha voz ecoa pelos vales
Sou tua...
sou tua...
sou tua...
O FIM DE UM AMOR
São pequenos nadas que acontecem
e a gente sente, dolorosamente, sente...
que tudo acabou
É um olhar
um riso
uma palavra
um expressão...
um pequeno nada, que muda duas vidas
Não há mais contato
afinidade
comunhão
Aparentemente, nada mudou...
o diálogo continua
a alegria é a mesma
Tudo está igual... Apenas
um pequeno nada, tudo transformou!
Foi um clic, numa fração de segundos
e a gente sente... dolorosamente, sente...
que tudo acabou
Tantos sonhos e ilusões
tanta vida caminhada
tanto tempo perdido, a dois... e para nada
a gente sente... dolorosamente, sente...
que não há mais nada!
GRITO DE AMOR
DE
ANA PLÁCIDO a CAMILO CASTELO BRANCO
(Homenagem ao centenário da morte dessa mulher
que nunca amou)
És um corpo vazio de mármore branco
Estátua fria de granito secular
Tuas mãos são garras que não enxugam meu pranto
Teu sangue é verde, como as algas do mar
Monstro marinho que me empurra para o fundo
Cantas serenatas para me enfeitiçar
E eu vou... Eu sigo-te até o fim do mundo...
Arrastando grilhões na loucura de te amar
Ilusões perdidas caminho na bruma
Choro lágrimas de orvalho ao amanhecer
Vou vestida de estrelas, banhada de luar
Sem saber se é noite ou dia... Se há sol...
Meu único desejo, antes de morrer
É teus lábios de pedra poder beijar
*
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Página publicada em janeiro de 2023
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